Os trabalhadores, no geral, tiveram perdas de direitos históricos, ou ameaças de perdas, como a exclusão do 13° salário; das férias; livre estimulação das relações trabalhistas entre trabalhador e empregador sem a participação do sindicato; vedação da ultratividade das convenções ou acordos coletivos, que ameaça os direitos consignados em negociações válidos mesmo após o fim de sua vigência; redução da jornada com redução de salários; prevalência do negociado sobre o legislado, o qual determina que um acordo coletivo firmado entre sindicato e empresa prevaleça sobre uma regra da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); perdas do ganho real; entre outras arbitrariedades contra a classe trabalhadora.
Mas a diretoria do Sinfarpe se sente privilegiada, pois houve um crescimento considerável no número de seus filiados. Os farmacêuticos entenderam a importância do sindicato, atenderam ao chamamento da entidade em eventos como assembleias, reuniões com o patronato, mediações na PRT, mobilizações nas ruas, atos solidários, enfim, todas as convocações de militância que a entidade promoveu.
O Sinfarpe cumpriu seu dever de defender a categoria, e esta, se mostrou atenta às ações promovidas. Reconheceu que sindicato é feito para lutar e defender as causas da base. Gritou por "nenhum direito a menos!", assim como diz parte do slogan da entidade. Tivemos algumas conquistas e muita batalha com os patrões para garantir os direitos da classe.
Diante de tudo isso, quero agradecer a todos que compartilharam conosco das lutas e atividades num ano tão marcado por derrotas para a população brasileira e para o mundo. Aproveitar para dizer que, a luta vai continuar em 2017 com mais força, fé e determinação, e que, para mim, é um enorme privilegio está à frente dessa entidade, que a cada dia se torna mais forte a atuante, graças ao apoio de todos os farmacêuticos.
A todos, muito obrigada!
Parabéns, Farmacêuticos! E que venha 2017!
Veridiana Ribeiro
Presidente do Sinfarpe!
